Hoje é o dia das eleições 2008

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EU NÃO GOSTO DE SHALAKO TAVARES, UM CABRINHA PEÇONHENTO (*)

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mesmo sendo amigo de alguns de seus tios e tias. Mesmo querendo muito bem a seu pai, meu amigo em especial, e a sua mãe, que admiro muito, tenho que ser sincero com você, rapazinho. Tenho lido seus textos e, honestamente, lamento muito que a esta altura dos acontecimentos históricos de nossa cidade um menino bochechudo traga abertamente sua, como diria Al Gore, “verdade inconveniente”.

Se ao menos fosse uma verdadezinha só, vá lá que seja... Mas, metralhar o rei, o reinado e sua corte (inclusive os porta-bolsas da esposa de um deputado) aí também já é demais! Que moleque chato. Nem idade tem para entender certas coisas, e agora se mete a escrevinhador de críticas cheias de redondilhas estonteantes que sempre chegam à mesma conclusão: O império é do mal. Você pensa que eu não entendi aquela história das empregadas? Faça isso não, jovem mancebo! É arriscado demais escrever diretamente. Imagine então difundir idéias nas entrelinhas de seus textos mal-intencionados. Sabe por quê? Se você sempre fizer assim as pessoas vão refletir cada vez mais e questionar o, até então, inquestionável. Isto prejudica demais os destinos do nosso município. Se o povo pensar o rei não vai poder continuar seu império. E aí? O que vai ser do exército de perseguidores covarde e impiedosos que o rei poliu e amamentou ano após ano nas regradas tetas do poder? Os bichinhos, coitados, não vão mais poder tomar terrenos de gente desempregada e sem um lar para morar, humilhar pessoas inocentes por conta de contratos que custam à alma do indivído que realimenta o império... Quem vai colocar doentes terminais para beijar a flâmula do rei ou então ficarão sem remédio e sem ambulância para o próximo retorno médico?

E por sua causa e de tantos outros que insistem em estimular as pessoas a pensarem, seu Shalako, muitos lacaios sedentos por “novas vinganças” ficarão aí, a toa, na rua da justiça. Isto é muito feio, menino cruel. Você já pensou quanta dedicação é preciso para se chegar ao rei? Teve um tal de... não me lembro bem o nome dele... sei que o apelido tem poucas letras... como é mesmo o nome daquele rapaz? Não importa mais. O fato é que ele teve que renunciar a todas as suas convicções e até abominar amigos de luta, de faculdade e até de infância para seguir ao rei. Se o império cair por sua causa e de outros conspiradores, sabe o que vai acontecer? A vida deste cidadão, coitadinho, vai perder o sentido... Já imaginou? Não adiantaram de nada todos os coices que ele já levou do rei, os chiliques e acessos de fúria de V. Majestade descontados publicamente naquele pobre diabo, que depois de desprezado e notoriamente repreendido, submeteu-se aos caprichos do rei e irrompeu em novo período de caça a inocentes para levar suas cabeças de prêmio ao rei e provar sua fidelidade incondicional. Inclusive soube que ele chegou a excomungar o rei numa crise de “inconsciência” por tê-lo preterido no último pleito municipal... aí já é “ouvi dizer”, não vou me aprofundar nesta questão e fugir do foco que é este cabrinha peçonhento chamado Shalako Tavares.

Ah, e por falar em cabeça, soube até de uma professora, também caçadora do rei, que no meio de um grupo de pessoas, em seu ambiente de trabalho desferiu a seguinte frase: “Meu sonho é ver a cabeça de Shalako bolando pelas calçadas”. Pena que eu não estava na hora para responder aquela distinta senhorita que a sua cabeça, (quase) doutor Shalako, já está bolando pelas calçadas. Até porque, vez por outra, encontro uns indivíduos que foram infectados por aqueles seus folhetins conspiradores e suas verdades inconvenientes batendo boca nas calçadas questionando o reinado chacoalhando seus textos perturbadores.

Olhe! Em nome da amizade que tenho por suas tias Corrinha, Wanda e Zenite, vou lhe perdoar. Mas tenho um pedido a lhe fazer. Tenha paciência com o reinado. Ele já está acabando. Já basta a imprensa paraibana “metendo o pau” no deputado sem proposta, o povo esculhambando o rei na cara dele no meio da rua, escândalos federais com aliados do rei, os processos condenando este miserável e seus asseclas, a reprovação popular aos atos de plena insanidade de um homem desesperado assessorado por outros perturbados cada um querendo fazer uma m*rd* maior que a outra para arrancar aplausos do rei e ainda por cima vem inteligentemente um carinha tornar pública toda esta lama. E a culpa é de que? De Shalako Tavares, vulto “O Menino de Boquinha”.


(*) Por Denis Pereira Januário [foto]
Texto publicado em 21.11.2007 no site: www.liberdade96fm.com.br

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