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sábado, 8 de dezembro de 2007


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A DOUTRINA ESPÍRITA E O POLÍTICO POMBALENSE (*)














Dentro de uma visão filosófica, poderíamos conceituar o Espiritismo como uma doutrina baseada na crença em espírito (alma), que não necessita do corpo para existir e retorna a Terra em sucessivas encarnações até atingir a perfeição. Mas seria possível a fusão de dois ou mais espíritos num só corpo?

Foi essa dúvida, dentre inúmeras que me surgiram, a de maior dificuldade para o meu modesto entendimento, quando comecei a ler O Livro dos Espíritos, obra básica da filosofia espírita, de autoria de Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec (1804-69).

Se Kardec respondesse minha maior dúvida afirmativamente, e claro, se possuísse a crença nessa doutrina, seguramente entenderia, numa visão espírita, o que acontece com alguns personagens da atual história política da cidade de Pombal, e assim tiraria minhas conclusões, logicamente, com a devida vênia.
Entenderia, assim, onde hoje se encontram encarnados os espíritos de vários personagens da história mundial, como o líder nazista Adolf Hitler, o médico, também nazista, Joseph Mengele, o discípulo Judas Iscariotes, o general Napoleão Bonaparte, o imperador romano Nero, o líder revolucionário e político soviético Josef Stálin e, até mesmo, a figura máxima do Absolutismo europeu, Luis XIV, o Rei-Sol. Concluiria sim, com a devida vênia, que espíritos desses personagens sombrios da história mundial encarnaram em um dos políticos que (cuidado!) anda ao nosso redor.

Algumas pessoas gostam de reverenciá-lo como Rei (vi na camisa). Talvez o seja, não tomando por base o conceito literal da palavra, como soberano que rege ou governa um Estado Monárquico, mas sim adotando o método comparativo de analogia a todas as atrocidades cometidas pelo rei absolutista Luis XIV. Luis XIV (falo do francês) no auge do poder, fervorosamente falou uma frase que ficou escrita nos anais da História: “O Estado sou eu.”; mostrando para todos quem realmente mandava no “pedaço”.

E parece que com o nosso Luis XIV (falo do pombalense) não acontece diferente. Não me surpreenderia se o mesmo subisse num palanque, em tempos ou não de eleição, e gritasse: “Pombal sou eu”. Não me surpreenderia, porque todos sabem quem tem a arrogância, a prepotência, e quem realmente age como um grande déspota no cenário político deste município. Grande opressor e castigador dos que não comungam do seu pensamento, não respeitando a opinião alheia, e, quando contrariado faz com que sua espada de Democles (que nada tem de justiceira) decepe a cabeça do humilde contrariante.

É uma pena que muitos pombalenses temem (também temo) a fúria do Grande Rei. Sinceramente é uma pena que ainda, em pleno século XXI, era da consolidação da Globalização, temos que viver com este medo, que nos tortura e assim faz com que retornemos ao tempo que o que prevalecia é o “voto de cabresto”. Pois você sabe: quem não vota com ele (em breve com ela) é guilhotinado! Somos tão conscientes disso, das atrocidades, dos medos que nos são causados diariamente, que, muitas vezes, quando estamos cansados de todo aquilo que somos obrigados a comer (aceitando calados), temos que, infelizmente, vomitar tudo no anonimato.

E é tão verdade isto, que mesmo não citando nome algum, quem lê este texto sabe sobre quem estou escrevendo.

Calma meu caro, não tenha medo de concluir a leitura do texto, apenas, quando do término, não esboce sinais de diferença, torcendo sempre para que não esteja sendo observado por algum bobo da corte, pois, certamente, o Grande Rei, a reencarnação do Rei-Sol, que se acha soberano de tudo e de todos, ficará sabendo, e, por conseqüência, você, seguramente, será decapitado, sendo que a cabeça será servida em uma grande bandeja com uma linda maçã vermelha na boca, e a sobra, o resto do corpo, será jogado aos abutres (você já olhou de lado?).

É hora de acordar, Pombal! É hora de dar um basta, de uma vez por todas, em toda a política podre de medo e opressão. É chegada a hora de se benzer e espantar os espíritos maléficos que nos aterrorizam.
Por Shalako Tavares
*Texto publicado no informativo independente "A Guilhotina" (1ª ed., dezembro/2007)

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