Hoje é o dia das eleições 2008

Hoje é o dia das eleições 2008

MEU ÚLTIMO ARTIGO DO ANO

sábado, 29 de dezembro de 2007

LUZ, CÂMERA, AÇÃO: A RÁDIO PINARACA ESTÁ NO AR

Se o alemão Johannes Gensfleich zur Laden zum, mais conhecido como GUTEMBERG (1399-1469), inventor da imprensa com tipos móveis, visse ocorrer o que acontece atualmente na cidade de Pombal ficaria abismado.

Por um lado ficaria encantado com a evolução da imprensa, através das três rádios da nossa cidade, que realmente funcionam como instrumentos da propagação da informação global, por outro, ficaria extremamente decepcionado com uma outra que é bastante atuante, mas que muitas vezes não nos damos conta de sua existência. Estou falando mais especificamente da RÁDIO PINARACA.

Esta rádio, diferentemente das demais existentes em nosso município, não necessita de fios, de satélites, antenas de alta captura, e coisas que as demais rádios do mundo necessitam para sua boa operabilidade. Esta rádio, diferentemente, não serve para propagar informações do mundo real, mais sim do mundo do “Pequeno Príncipe”, aquele que é fantasiado pelo diretor-presidente-proprietário da mesma rádio, e, após isto, é jogado nos lares das famílias pombalenses. Sua operabilidade não necessita, digamos assim, de uma alta tecnologia, são necessários, apenas, alguns celulares, alguns funcionários, telespectadores fanáticos e, por último, a notícia que vai ao ar, que logicamente, deve ter o aval de sua Excelência o Presidente.

A rádio Pinaraca apresenta uma grande diversidade em sua programação. Serve para vangloriar os atos heroicos de um político pombalense, que nada tem de herói. Serve para deturpar imagens de outras pessoas, fazendo com que esqueçamos alguns que foram humildes e trabalhadores. Serve também tentar distorcer, por exemplo, que uma sentença condenatória da Justiça Federal mandando um político pombalense a devolver aos cofre públicos certa quantia em dinheiro e, também, cassando direitos políticos é “intriga da oposição”.

Vejam só que rádio eficiente!
Transforma uma administração onde quem pode ser atendido nos órgãos da prefeitura sem enfrentar desaforos são aqueles que dizem ser sócios da própria rádio, os Pinaracas, em um exemplo de administração.

Um certo locutor fala que foi bom ver o dinheiro sendo aplicado na Educação, e eu, cá sozinho, digo comigo mesmo: aplique não, para ver a intervenção federal acontecer!


A Rádio tenta transformar Capitão Gancho em Peter Pan; faz com que acreditemos que Don Quichote de Lamancha é o que ele pensa ser; tenta permutar os papéis do lobo mau com o da Chapeuzino Vermelho; Só falta dizer que os Militares foram reais democratas.


Se a Rádio Pinaraca operasse numa frequência nacional inverteria, certamente, os papéis de Paulo Maluf e José Sarney com os de Eduardo Suplicy e Jerferson Pérez.
Talvez eu deva realmente acreditar que a cueca do Super-Homem, por cima da calça, sirva para alguma coisa. Devo acreditar que aquele coelhinho branco que vive saltitando, de Alice no País das Maravilhas, é o mesmo que irá invadir a terra quando os alienígenas chegarem.

Credo e cruz!
Ai de mim! Talvez daqui uns dias eu seja o novo rei do gado do Senado Federal.

Por Shalako Tavares

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MEU PENÚLTIMO ARTIGO DO ANO

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

POMBAL + FEST = ANTICULTURA?


Quando o então vereador Luizinho Barbosa tomou assento na Casa Avelino Elias de Queiroga (legislatura 2001-2004) teve uma idéia: realizar, em parceria com a Prefeitura de Pombal, um evento de caráter recreativo, objetivando fomentar o congraçamento da classe estudantil pombalense onde todos os estudantes sairiam em um só bloco num momento de diversão e alegria, evento este que seria denominado Folia Estudantil. Seria o que poderíamos chamar de “a nova” micareta pombalense (pois antes existia a Micabal; a última realizada em 1997).

Dessarte, foi enviada a proposta para o executivo municipal, a qual, de forma sumária, foi rejeitada. Até aí tudo bem, pois o que fora alegado era a necessária contenção de gastos públicos. Porém, alguns anos se passaram e como num passe de mágica surgiu o Pombal Fest. Todos sabem o que é o Pombal Fest, não é verdade?

O Pombal Fest é a micareta (festa carnavalesca fora da época do carnaval) de Pombal, realizado anualmente em julho, mês em que é comemorado o aniversário da nossa cidade. A festa tem como ponto alto o desfile do Bloco Pina, com a apresentação de trios elétricos, tendo como destaque atrações de renome nacional. É uma festa contagiante aonde pessoas de vários locais do nordeste vêm a nossa cidade prestigiar o evento, visitar a Terra de Maringá, bem como, também é uma oportunidade de rever os familiares e amigos que aqui estão. A festa além de proporcionar a alegria pelo encontro dos velhos amigos, também, indubitavelmente, faz circular no município uma grande volume de capital que, de alguma forma, reflete no orçamento familiar de muitos pombalenses, além de gerar divisas em impostos para os cofres públicos do município.

Na realidade, o Pombal Fest é um grande plágio do projeto Folia Estudantil, proposto anteriormente por Luizinho Barbosa, logicamente com algumas ressalvas. Intrinsecamente, o Pombal Fest é nada mais que uma festa política; um palanque em que muitos tentam aparecer, bem como dar a oportunidade para que seus correligionários se façam presentes, garantindo assim uma propaganda política disfarçada. Festa “política” não há de ser negado esse adjetivo pela incontestabilidade de que se perfaz. Inicialmente pela própria nomenclatura da atração principal, o “Bloco Pina”, que, na realidade, como é de conhecimento notório, é uma abreviação do nome “Pinaracas”, que foi o apelido dado aos eleitores do então candidato Verissinho (pseudo-idealizador do evento) em tempos de campanha eleitoral, em contraposição aos “Paruaras”, grupo dos apoiadores do candidato Geraldinho. E a bem da verdade é que, habilmente, isto foi escondido do público.

É interessante notar que Pombal é uma das poucas cidades do nordeste (devem existir outras) em que é raalizada uma micareta sem haver, contudo, um carnaval em seu calendário festivo.
Não que eu seja contrário ao Pombal Fest, pois vejo que as benfeitorias trazidas pelo evento à cidade são, indiscutivelmente, bem maiores que as malfeitorias, mas acho que deveria ser diferente.

Enquanto brincamos e nos divertimos, esquecemos, em parte, nossa cultura e nossa história. A centenária Festa do Rosário de Pombal, evento de cunho cultural, religioso e profano, idealizada pelo negro Manoel Cachoeira, celebrada pela primeira vez em 1895 (112 anos), está fadada ao abandono pela classe política e pela sociedade. O Reisado, os Congos e os Pontões, em seus cordões, o azul e o encarnado, devem, sim, unirem-se num só bloco: o Bloco do Preto, representando o luto e o sinal de protesto a todo esse descaso cometido pelos políticos desta Terra.

Enquanto nos divertimos, termos como memória, respeito, patrimônio, cultura e história estão perdendo seus reais significados em nossa cidade. Estão sendo substituídos por política barata, a política do “pão e circo”, a mesma que era praticada em Roma Antiga, onde o imperador, objetivando esconder os problemas enfrentados pela cidade, dava ao povo diversão. E não venha dizer-me que isto não está acotecendo, porque estou cheio de ouvir a cada dia novas desculpas.
Quem realmente sabe o que representa Pombal para a cultura do Brasil, sabe o retrocessso cultural que é ocasionado pelo Pombal Fest, da forma como está sendo realizado, à cultura de Pombal.

O que tem se repassado principalmente por parte dos aliadados de algumas lideranças políticas é que o evento é um grande marco, que deve ser lembrado, doravante, com uma perfeição que só os “puros de coração” podem realizar.

Cidades próximas a nossa lecionam muito bem a lição: como João Pessoa, que não há de se falar na Festa de Nossa Senhora das Neves sem se falar em Micaroa, e, igualmente, a cidade de Patos, que não pode ser indissociado o tradicional São João e festa de sua padroeira. Fazendo o rápido uso da racionalidade humana, vejo que o objetivo do Pombal Fest não foi a criação de uma festa de entretenimento para a população em geral, mas a promoção político-pessoal de algumas pessoas que refundaram-na com uma nova nomenclatura tentado tão somente a auto-afirmação, movido, pelos princípios da prática fisiológica.

O Pombal Fest deve continuar, pois, afinal, virou festa “tradição” em Pombal, mas de forma alguma deve ser idealizada meramente por questões político-partidárias, mas tendo em vista os destinatários dela, qual seja, o POVO POMBALENSE, razão de ser da Terra de Maringá, e não como pensam alguns: “PARA OS QUE VOTAM EM MIM”.

Por Shalako Tavares

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RAPIDINHA...

sábado, 22 de dezembro de 2007


*Publicado no informativo independente "A Guilhotina" (1ª ed., dezembro/2007)

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Quinto fecha ano com 1.242 matérias; Verissinho com zero

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O deputado Quinto de Santa Rita (PMDB) foi até esta segunda-feira (16), segundo o site da Assembléia Legislativa da Paraíba, o parlamentar que mais produziu no ano de 2007, com nada menos que 1.242 matérias apresentadas na Casa de Epitácio Pessoa. A pesquisa inclui toda a produção do deputado no exercício da atividade parlamentar.
Ao todo, 5.880 matérias foram apresentadas por parlamentares em 2007.
Por outro lado o deputado Dr. Verissinho (PMDB) passou o ano sem apresentar nenhuma matéria e consulta sobre sua produção no ano de 2007 mostra apenas a frase “Não foram encontradas ocorrências para este nome”.
Vale lembrar que Verissinho afirmou recentemente estar trabalhando em um projeto importante que pode acabar com o voto secreto no Legislativo paraibano.
O site da Assembléia mostra como segundo e terceiro colocados, respectivamente Rodrigo Soares (PT), com 562 matérias, e Fabiano Lucena (PSDB), com 501 propostas encaminhadas a Casa. O líder da Oposição, Gervásio Filho (PMDB), com 14 matérias, só ganha para seus colegas de bancada: Macio Roberto, com 12 propostas, e Verissinho.
Os dois partidos que polarizam a disputa política na Paraíba (PMDB e PSDB), somam 4.207 matérias, com uma vantagem de 597 para o PMDB, que concentra em sua bancada os dois extremos da atividade parlamentar.


Veja a produção dos 36 parlamentares:
Agnaldo Ribeiro – 366
Antônio Mineral – 157
Arnaldo Monteiro – 33
Branco Mendes – 85
Carlos Batinga – 60
Dinaldo Wanderley – 399
DR. VERISSINHO - 0
Dunga Júnior – 162
Fabiano Lucena – 501
Francisca Motta – 42
Gervásio Maia – 14
Guilherme Almeida – 221
Iraê Lucena – 134
Ivaldo Moraes – 55
Jacó Maciel – 64
Jeová – 36
João Gonçalves – 356
João Henrique – 58
José Aldemir – 76
Leonardo Gadelha – 78
Lindolfo Pires – 129
Manoel Ludugério – 82
Márcio Roberto – 12
Nivaldo Manoel – 128
Olenka Maranhão – 7
Quinto de Santa Rita – 1.242
Raniery Paulino – 297
Ricardo Marcelo – 40
Rodrigo Soares – 562
Socorro Marques – 67
Trócolli Júnior – 29
Zenóbio Toscano – 94
Pedro Medeiros – 29
Biu Fernandes – 59
Ricardo Barbosa – 181
Por Janildo Silva

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GOVERNAR SEM DISCRIMINAR: UMA CONQUISTA DE TODOS

Em se tratando de Administração Pública e por questão de sobrevivência política todo partido, grupo político ou até mesmo os indivíduos almejam estabelecer suas marcas de governos em suas administrações.
A diferença é que uns pretendem deixar a marca de sua competência e criatividade na aplicação e gestão dos recursos públicos de forma que, efetivamente, produzam-se melhorias na vida dos administrados que, naturalmente, irão reconhecer o mérito de quem assim agiu; enquanto outros desvirtuam a lógica natural desse silogismo e ao invés de buscar o reconhecimento através da competência, esforço e criatividade, utilizam-se das prerrogativas inerentes ao gestor público para trocar alguns poucos benefícios, explicitamente direcionados a alguns privilegiados, por favores eleitoreiros, buscando reconhecimento forçado e antecipado.
Como exemplo do primeiro caso, temos o governo petista do Prefeito Jario, neste a máxima seguida foi à busca pela excelência no atendimento ao público em geral.
E quando me refiro a atendimento, não estou apenas me reportando ao tratamento pessoal humanizado, que também foi marcante no governo do PT, mas aludo principalmente à finalidade almejada na implementação das políticas públicas, sempre direcionadas a atender os interesses da coletividade em geral.
Nos momentos em que, de forma competente, persistente e dedicada, conseguiu-se trazer para Pombal projetos como CAPS, CREAS, FARMÁCIA POPULAR, CEO, SAMU, COMPRA DIRETA, COZINHAS COMUNITÁRIAS, DUAS UNIVERSIDADES FEDERAIS entre outros, não se almejou fazer favores pessoais a um restrito número de pessoas em troca de quaisquer homenagens ou reciprocidade de favores. Notadamente, objetivava-se implantar políticas públicas que pudessem trazer melhoras para toda a população.
Como prova da inequívoca intenção do governo petista em buscar benfeitorias que atendessem unanimemente os que vivem em Pombal, é que todos os programas e obras mencionadas têm abrangência irrestrita, beneficiando a todos os administrados; a exemplo do serviço de atendimento feito pela ambulância do SAMU, que serve a todos sem qualquer tipo de discriminação; dos cursos de nível superior instalados na cidade, nos quais não há como impedir que qualquer cidadão possa cursá-los; das Cozinhas Comunitárias, onde não tem como escolher quem pode ou não pode fazer refeições; da mesma forma, também, não há como impedir que qualquer pessoa possa adquirir remédio a baixíssimo custo na FARMÁCIA POPULAR; enfim, todos esses programas atenderam e atendem, inegavelmente, a todos os pombalenses que deles venham a necessitar.
A postura do Prefeito Jario e de seus assessores tinha sempre esse foco, o de buscar resultados genéricos, que beneficiasse a toda população.
Arrisco dizer que, pela primeira vez em sua história, Pombal presenciou um governo por em prática um dos mais importantes princípios que regem a Administração Pública no Brasil, o Princípio da Impessoalidade, o qual jamais foi levado em consideração por outras administrações, ao menos não pelas mais recentes.
Quando se fala em Princípio da Impessoalidade, não se trata do sinônimo do termo INDIFERENÇA, absolutamente não.
Trata-se do direito público subjetivo que todo cidadão possui de ser tratado de forma isonômica, igual, a todos àqueles que se encontrem na mesma situação jurídica, ou seja, é o direito que temos de não sermos discriminados por qualquer motivo, seja por causa da religião, da raça, do sexo ou do partido político do cidadão, sendo obrigação dos representantes do Poder Público dispensar a todos tratamento digno e igualitário.
Digo, sem medo de errar, que o tratamento digno e igualitário foi a marca do Governo do PT em Pombal, pois foi o governo que optou por trabalhar e não perseguir, que governou para todos, como bem dizia o seu lema.
O governo petista tratou os iguais igualmente, não havendo qualquer discriminação, sem deixar, contudo, de fazer algo a mais por aqueles que passavam por grandes dificuldades, seja na saúde, seja na alimentação, seja na falta de moradia, enfim, a ajuda era proporcional ao grau de necessidade daqueles que buscaram o auxílio do Poder Público Municipal, representado na pessoa do Prefeito Jario.
Porque também é imperativo legal que os desiguais – aqueles que se encontram em situação crítica, difícil – sejam tratados desigualmente, isto é: essas pessoas tem o direito de receber do Poder Público um tratamento especial para resolver problemas especiais, problemas de maior gravidade.
Mas esse jeito petista de governar que tanto agradou ao povo consciente e necessitado de Pombal está agora sob grave ameaça.
O novo governo instalado não governa para a Cidade, governa para os seus correligionários políticos ou em troca de favores eleitoreiros o que é, no mínimo, uma grave injustiça.
Há que se entender que o tratamento igualitário dispensado a todo e qualquer cidadão pombalense, que foi sim implantado pelo PT, tem que ter continuidade, já que este direito é, antes de ser marca de qualquer governo, uma imposição de nossa Constituição da República que diz em suma, no seu Art. 37, que a Administração Pública reger-se-á, entre outros, pelos princípios da Legalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência e Impessoalidade.
Assim sendo, sugiro que nos juntemos todos, esqueçamos um pouco as nossas diferenças e interesses pessoais, para lutarmos por esse direito coletivo já conquistado, mas que agora corremos o risco de perdê-lo, qual seja: o direito ao tratamento igual, impessoal e digno.
Conclamo a ajuda mesmo daqueles que, por algum outro motivo, apóiam os que estão no poder, pois o direito ao tratamento igualitário e democrático, o direito de não ser perseguido, poderá ser usufruído também por eles, até porque sabemos que a democracia nos proporciona uma coisa boa chamada alternância de poder, em que aqueles que estão “por cima” hoje, nesse jogo de “gangorra política”, amanhã poderão está “por baixo” e certamente reivindicarão, com razão, serem tratados como manda a lei.

Por Denilton Bezerra

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ORAÇÃO DA TROPA DE CHOQUE DO REI (*)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007


Meu Deus (o do Céu),

Proteja-me da verdade e do discernimento,

Para que eu tenha cérebro e não pense.

Para que eu tenha boca e só fale o que meu rei quiser.

Para que eu persiga os inocentes e não sinta.

Para que eu negue um remédio a um doente e saia cantando.

Para que eu escute a verdade e não aceite.

Meu Deus (sem ser o da terra), proteja-me dos Coices do rei

Para quando ele me chutar, que não perceba,
Se eu perceber, que não doa.

Se doer que eu perdoe e ainda por cima saia me “pabulando”!

Ah! E que eu continue acreditando da honestidade D’ele!

Abençoe com saúde, sucesso, beleza, (...) e vitória o meu rei e minha rainha e,

Se tiver tempo, abençoe o povo lá de casa também.

Amém!


Por Denis Pereira



[VISITEM, VALE A PENA CONFERIR]

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Fale conosco

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007






Caixa Postal

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RAPIDINHA...

sábado, 8 de dezembro de 2007


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A DOUTRINA ESPÍRITA E O POLÍTICO POMBALENSE (*)














Dentro de uma visão filosófica, poderíamos conceituar o Espiritismo como uma doutrina baseada na crença em espírito (alma), que não necessita do corpo para existir e retorna a Terra em sucessivas encarnações até atingir a perfeição. Mas seria possível a fusão de dois ou mais espíritos num só corpo?

Foi essa dúvida, dentre inúmeras que me surgiram, a de maior dificuldade para o meu modesto entendimento, quando comecei a ler O Livro dos Espíritos, obra básica da filosofia espírita, de autoria de Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec (1804-69).

Se Kardec respondesse minha maior dúvida afirmativamente, e claro, se possuísse a crença nessa doutrina, seguramente entenderia, numa visão espírita, o que acontece com alguns personagens da atual história política da cidade de Pombal, e assim tiraria minhas conclusões, logicamente, com a devida vênia.
Entenderia, assim, onde hoje se encontram encarnados os espíritos de vários personagens da história mundial, como o líder nazista Adolf Hitler, o médico, também nazista, Joseph Mengele, o discípulo Judas Iscariotes, o general Napoleão Bonaparte, o imperador romano Nero, o líder revolucionário e político soviético Josef Stálin e, até mesmo, a figura máxima do Absolutismo europeu, Luis XIV, o Rei-Sol. Concluiria sim, com a devida vênia, que espíritos desses personagens sombrios da história mundial encarnaram em um dos políticos que (cuidado!) anda ao nosso redor.

Algumas pessoas gostam de reverenciá-lo como Rei (vi na camisa). Talvez o seja, não tomando por base o conceito literal da palavra, como soberano que rege ou governa um Estado Monárquico, mas sim adotando o método comparativo de analogia a todas as atrocidades cometidas pelo rei absolutista Luis XIV. Luis XIV (falo do francês) no auge do poder, fervorosamente falou uma frase que ficou escrita nos anais da História: “O Estado sou eu.”; mostrando para todos quem realmente mandava no “pedaço”.

E parece que com o nosso Luis XIV (falo do pombalense) não acontece diferente. Não me surpreenderia se o mesmo subisse num palanque, em tempos ou não de eleição, e gritasse: “Pombal sou eu”. Não me surpreenderia, porque todos sabem quem tem a arrogância, a prepotência, e quem realmente age como um grande déspota no cenário político deste município. Grande opressor e castigador dos que não comungam do seu pensamento, não respeitando a opinião alheia, e, quando contrariado faz com que sua espada de Democles (que nada tem de justiceira) decepe a cabeça do humilde contrariante.

É uma pena que muitos pombalenses temem (também temo) a fúria do Grande Rei. Sinceramente é uma pena que ainda, em pleno século XXI, era da consolidação da Globalização, temos que viver com este medo, que nos tortura e assim faz com que retornemos ao tempo que o que prevalecia é o “voto de cabresto”. Pois você sabe: quem não vota com ele (em breve com ela) é guilhotinado! Somos tão conscientes disso, das atrocidades, dos medos que nos são causados diariamente, que, muitas vezes, quando estamos cansados de todo aquilo que somos obrigados a comer (aceitando calados), temos que, infelizmente, vomitar tudo no anonimato.

E é tão verdade isto, que mesmo não citando nome algum, quem lê este texto sabe sobre quem estou escrevendo.

Calma meu caro, não tenha medo de concluir a leitura do texto, apenas, quando do término, não esboce sinais de diferença, torcendo sempre para que não esteja sendo observado por algum bobo da corte, pois, certamente, o Grande Rei, a reencarnação do Rei-Sol, que se acha soberano de tudo e de todos, ficará sabendo, e, por conseqüência, você, seguramente, será decapitado, sendo que a cabeça será servida em uma grande bandeja com uma linda maçã vermelha na boca, e a sobra, o resto do corpo, será jogado aos abutres (você já olhou de lado?).

É hora de acordar, Pombal! É hora de dar um basta, de uma vez por todas, em toda a política podre de medo e opressão. É chegada a hora de se benzer e espantar os espíritos maléficos que nos aterrorizam.
Por Shalako Tavares
*Texto publicado no informativo independente "A Guilhotina" (1ª ed., dezembro/2007)

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Denilton X Dr. Verissinho: 1º Round

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007


Que governo queremos para Pombal?


O primeiro governo do Dr. Verissinho foi marcado pela falta de marco comparativo. O governo que o antecedeu, talvez por causa da fatídica morte do saudoso Levi Olimpio, deixou a cidade em estado de calamidade, este fato deu ao Dr. Verissinho, um marketing gratuito e de uma penetração popular sem precedentes, pois ficou muito fácil dizer que fez muito se comparado a quem nada fez.

De forma geral o que o então Prefeito, Dr. Verissinho fez durante o seu primeiro mandato foi o seguinte: regularizou o pagamento dos servidores que, apesar de ter havido um aumento, continuou sendo salário de miséria, nesse sentido há que se ressaltar que existe tramitando na 1ª Vara do Fórum de Pombal uma Ação Civil Publica por Ato de Improbidade Administrativa por pagamento de salário inferior ao mí­nimo legal; restabeleceu os serviços públicos, como limpeza urbana e poda de arvores; fez alguns calçamentos ainda quando a gama de serviços públicos prestados pelo município eram diminutos e, portanto, sobrava dinheiro; construiu, reformou e cercou de muro algumas escolas, (detalhe, este último fato, cercar de muros as escolas, segundo psicólogos, demonstra o autoritarismo do administrador); passou a aplicar o dinheiro destinado a merenda escolar em merenda escolar; enfim, Dr. Verissinho fez o que, em polí­tica, costuma-se chamar de Administração feijão com arroz, inclusive porque se não o fizesse estaria na situação de Dona Azenete, que até bem pouco tempo, não sei hoje, pagava parte de sua pensão a título de multa, aliás, de vez em quando o Dr. Verissinho também paga, a exemplo do que aconteceu agora recentemente com a condenação que sofreu pelo TCE, na qual foi condenado a pagar R$ 1.000,00 a título de multa por irregularidades em licitação.
Mas ainda há um detalhe importante, Dr. Verissinho, quando assumiu o Governo, não pagou a maioria dos fornecedores que estavam em atraso e, também, não passou, de imediato, a pagar o salário mí­nimo exigido, dessa forma, teve dinheiro de sobra pra fazer o que fez e, talvez, pra fazer muito mais.

E se o primeiro governo de Dr. Verissinho, analisando hoje, não foi lá grande coisa, o segundo é que não teve nada de interessante.Neste ele agiu como um gordo soberbo, que acha que já encheu a pança e não precisa mais trabalhar para si alimentar novamente, pois passou a se comportar como se os pombalenses lhes devessem favores, como se ele tivesse feito um sacrifício sem tamanho pela cidade. Quando, na verdade, sabemos que ele não fez mais do que sua obrigação, até porque ele ganhou muito bem pelos serviços prestados, cumulando, inclusive, os salários de prefeito e de médico de PSF o que é ilegal, já que a nossa Constituição Federal não permite tal acumulação e nesse sentido, também, Tribunal de Contas da Paraíba já se pronunciou.

Mas o que merece algum destaque no segundo Governo do Prefeito Verissinho foram algumas obras inacabadas ou que demoram nada menos que dois mandatos para serem entregues, tais como: Posto Medico Dr. Avelino Elias de Queiroga (apesar de ser médico a saúde no governo de Verissinho foi esquecida); Cemitério dos Pereiros que custou muito caro, mas por ter sido construído em local inadequado até hoje não funciona; as casinhas da saída para Patos que só foram entregues no Governo do Prefeito Jario que, inclusive, segundo a própria Caixa Econômica Federal, foi quem terminou a obra e contribuiu com o equivalente a 30% do seu total; entre outros elefantes brancos.

Falando em Jario, esse sim fez um governo notável que em menos de três anos ganhou o reconhecimento não só dos pombalenses, mas de toda a Paraíba, tendo, também, notoriedade nacional.

Jario, em seu breve governo, manteve funcionando todos os serviços encontrados, contudo, não se contentou em limpar ruas e fazer podas. Buscou aliados, articulou-se e conseguiu grandes benefícios para a nossa cidade a exemplo do nosso tão sonhado Campos da UFCG e da UAB, trouxe também o SAMU, o CAPS, o CREAS, o CEO, a FARMACIA POPULAR, duas COZINHAS COMUNITÁRIAS, uma UZINA DE PASTEURIZACÃO DE LEITE, 5 PSFs, 17 ESPECIALIDADES MÉDICAS, um LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS e outro de PROTESE DENTARIA, fez mais de 40 AÇUDES, conseguiu recurso da ordem de R$ 487.500,00 para FAZER CALCAMENTOS, já havia começado a construir 32 DUAS CASAS DE INTERESSE SOCIAL e 130 BANHEIROS, bem como havia conseguido recursos para construir mais 320 CASAS, estava prestes a entregar as 51 CASAS DA CHB, entre muitas outras obras implantadas e outras que ainda estavam por vir, como o asfaltamento das principais vias da cidade.

Outro feito marcante na administração do Prefeito Jario foi o atendimento digno ao publico em geral e, talvez, essa ação, que não é nem de pedra e nem cal, tenha sido a de maior valor, pois o que realmente importa numa cidade é seu povo.

Agora sim, os eleitores pombalenses tem como comparar quem realmente fez por nossa cidade. Se foi aquele governo que recomeçou a pagar em dia os funcionários, a limpar as ruas e fazer podas ou o recente governo que manteve tudo isso e ainda trouxe um sem número de outros benefícios. Comparem e decidam, sem paixão política, quem realmente foi melhor para Pombal, o poder de decidir é de todos nós: o que queremos?


Por Denilton Medeiros

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ESTARIA O REI NU????

Para se fazer comparação é fundamental que se eleja um referencial. Para se comparar a capacidade administrativo de um Administrador Público, mais notadamente de um prefeito, este referencial terá que ser, necessariamente, o seu antecessor.

No caso da cidade de Pombal, desde 1988 com o advento da nova Lei Máxima, não houve para seus sucessivos prefeitos, muita dificuldade de se fazer esta comparação, mesmo que estes vivessem mergulhados na eterna letargia.

Foi a partir da citada data que começou a se fazer uma melhor distribuição dos repasses federais e estaduais, com as descentralizações, principalmente da gestão da Saúde, com a obrigatoriedade de se investir certos valores mínimos destes repasses, na saúde e na educação, que os prefeitos se viram obrigados a apresentar, se não obras acabas, pelo menos a sua pedra fundamental ou, melhor dizendo a sua "intenção" de fazer, mesmo que esta obra nunca viesse a se transformar em equipamentos a serviço dos comunas. Sendo assim, mesmo que não fosse do seu interesse, e nunca o é, o administrador é obrigado ter obras para apresentar a CGU em uma possível auditoria.

Se observarmos bem a cidade de Pombal, sequer, nas últimas administrações esta minoria de obras, mesmo que de faz de conta, vinham sendo atendidas.

Observa-se que, até a administração anterior a efémera gestão petista, a cidade, não só deixou de receber novos equipamentos, como perdeu o que já tinha tal como a Maternidade Sinhá Carneiro que acabou por fechar suas portas; depreciação do Grupo Escolar João da Mata e precarização do Colégio Arruda Câmara etc. Poucas obras mesmo as de verbas federais e estaduais chegaram por lá.

O prefeito anterior a gestão petista foi matéria na "Revista Isto é", por um motivo que mais tarde o MP mostrou ser um equívoco: a honestidade e também por ser o único prefeito na Paraíba a ter mais de um Milhão de Reais em caixa, estando ainda com todas as contas em dia.
Em relação a sua honestidade a justiça dirá a verdade, porém, se vangloriar de ter dinheiro em caixa não é muita coisa quando os salários, mesmo pagos em dia, eram inferior a mínimo permitido, ou quando em oito anos pouco se teve de bom para entregar ao usufruto da sofrida população, há não ser algumas sestas básicas, ás vésperas dos pleitos eleitorais.

Mesmo assim, se comparado as administrações anteriores o então prefeito aparecia nas pesquisas, e isto refletiu na hora de fazer o seu sucessor, como sendo o melhor prefeito que já ocupou a Prefeitura Municipal de Pombal.

Mas, como dito no inicio deste texto, não havia, num passado recente, nenhum referencia comparativo. Ele era comparado apenas com ele mesmo. Era o rei e desfilava impávido pelos tapetes do poder como sendo o novo Marquês de Pombal.

Eis que, a partir do momento que o seu sucessor, ao se libertar das amarras do seu criador e enxergar uma forma nova de se administrar, quebrando as amarras que ainda lhes prendia ao ancoradouro do antecessor, em apenas um ano e meio, trouxe a cidade de Pombal para o cenário estadual e nacional. E ele, o petista, já tinha ali um comparativo forte que eram os oito anos da administração anterior, mostrou que o rei não tinha estas cores todas.

Mostrou que a majestade do rei era de "Pirro" e não resistiria a um grito do meio da multidão. E eis que alguém ousou gritar: . O rei tá nu!!!

Precisou apenas de um administrador e de poucos meses para desnudar o populismo do rei.
Hoje povo sabe que não eram tão belas as vestes do rei. Na verdade o povo sabe que não havia nenhuma veste cobrindo as vergonhas do rei, por que do rei sempre esteve nu.

Por Jerdivan N. Araujo

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SALVE "A GUILHOTINA"!!!

sábado, 1 de dezembro de 2007






Foi lançado hoje, 1º de dezembro, o tão esperado e temido informativo independente “A Guilhotina”. O referido informativo tem a participação de estudantes, servidores públicos, escritores, e até, um dos membros da Academia de Letras Jurídicas da Faculdade de Direito de Sousa (UFCG), que expõe seu pensamento, através de textos, sobre a atual situação política do município de Pombal.

Depois da “edição de apresentação”, que foi circulada na nossa cidade, o informativo trás a 1º edição recheada de textos que retratam a política da nossa querida Pombal, com um novo olhar, que, certamente, fará, como escrito na “edição de apresentação”, doer muitos corações.


Para os desconhecedores, trazemos as breves linhas da edição de apresentação:


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POR QUE QUEREMOS A CABEÇA DE LUÍS XIV?



Para nós, o que antes era simplesmente uma questão política tornou-se agora uma questão de honra. Pois você sabe, ou a cabeça dele vai para a bandeja ou seremos as próximas vítimas a serem guilhotinadas.

Luis XIV, Rei, Majestade, são essas que devem ser suas referências, pois afinal de contas é o desejo do mesmo fazer da maioria do povo desta terra seus eternos súditos, porque já possui alguns bobos da corte.

A guerra começou desde os últimos dias do mês de setembro, dias estes em que o Rei-Sol reconquistou o território retirando a bandeira do mastro e desrespeitando a memória de um VERDADEIRO LÍDER.

Iremos usar as mais diversas armas, mas sempre tendo em mente que a boa luta deve ser travada com ética, caráter, brio e decência, coisas que Sua Majestade desconhece, o que nos dá ânimo para combater com o bom combate e termos em mente que a vitória virá. Nunca se deve ferir a honra de quem quer que seja o inimigo, porém mesmo que tentemos (o que não será feito), jamais iríamos conseguir porque, como todos sabem, isto (honra) o grande rei e sua corja não possuem.

Tudo o que se tem feito nos últimos dias por parte da súcia do rei foi tentar enganar, mentir, difamar e tirar os méritos de muitos que tornaram esta cidade conhecida em todo o país como uma terra em que não há perseguição política a quem quer que seja, e onde a democracia reina, apesar de não reinar uma pessoa que nos quatro cantos deste mesmo país é conhecido como “prepotente e arrogante”.

Pombal tem uma nova liderança que demonstra que não nasceu, como ele mesmo diz, para ser o que é hoje, sendo discreto e ao mesmo tempo cômico. Aquele, aliás, AQUILO nada mais é do que mais um pau mandado (para não dizer bobo da corte) de Sua Majestade.
A malta novamente retorna ao poder dando-nos indícios que veio mais enérgica do que nunca. Eles terão a resposta no tempo certo.

É interessante notar que um político que era tido por todos como paladino da honestidade, começa a ser desmascarado através de sentenças judiciais, como foi visto há bem pouco tempo.
Sem esquecer de algumas pessoas que se dizem representantes do povo, mas que na realidade fazem de um cargo político um meio de se perpetuarem no poder e trazer um prato de comida para dentro de casa.

Depois de uma boa aula de como governar uma cidade lecionada por um saudoso político extinto de nosso município, parece-nos que não foi aprendido, por parte de Luís XIV, a lição de como governar sem ter em mente que só através da perseguição política e da imposição do medo é que se pode ganhar uma eleição.

Nosso objetivo quando da futura publicação deste informativo não é agradar uns ou outros, mas sim mostrar o ponto de vista que achamos por bem fazer e desmascarar alguns falsos profetas que se dizem salvadores da nação. Se de alguma forma você se sentiu ferido com algo aqui escrito, pedimos-lhes que não leia o referido informativo, pois não é nossa vontade fazer com que pessoas saiam enfartando pela cidade. E dizemos mais, que tudo isto que você leu foi apenas uma gota da tormentosa tempestade que se aproxima quando for publicado o informativo, que certamente fará doer o coração de algumas pessoas.

Não somos ligados a qualquer partido político nem muito menos ligados a pessoa(s) desta ou de outra cidade, o informativo que publicaremos é um produção INDEPENDENTE, que terá como objetivo desvendar para os leitores desconhecedores e aguçar os sentimentos dos que já conhecem um dos grandes segredos do universo pombalense.

VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO!!!














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O TEXTO DE SHALAKO NÃO É SÓ A MOLDURA

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A beleza na construção dos textos de Shalako tem chamado mais a atenção do que as denuncias, alertas e lições ali contidas. Não sei se isto vem a comprometer o propósito dos textos, porém, em alguns comentários os leitores têm se maravilhado mais com a construção do texto do que se indignado com a gravidade das denuncias. É como se a obra fosse a moldura e não a tela.
Eu saí de Pombal em dezembro 1978, só voltando á cidade para passar, no máximo, três dias, e, muitas das vezes, no mês de outubro.
A cidade, no entanto, vive incrustada dentro de mim e me segue por todas os lugares como o ar que respiro. É coisa de destino. Para se ter uma idéia da gravidade da situação, eu vim morar em João Pessoa e acabei conhecendo uma jovem que, soube mais tarde, já depois da desgraça aprontada pelo traiçoeiro coração, que era ela uma pombalense. Não havia mais nada a fazer a não ser seguir o cortejo e entrelaçar as nossas historias até que a morte nos separasse, como preconizou o Juiz de Paz e veio a acontecer 16 anos depois. É esta ligação que me faz arrepiar todos os pêlos do corpo ao tomar conhecimento dos acontecimentos políticos na minha cidade. A aldeia onde eu escrevi a minha historia bem que merecia sorte melhor.
Bem que nos texto de Shalako, na tela e não na moldura, não há nenhuma novidade. Tudo ali descrito já vem sendo contado desde 1696 quando a primeira carabina cuspiu fogo e atravessou o coração do primeiro Cariri; desde que a primeira índia foi estuprado por um jesuíta, desde o primeiro que grilhão foi entrelaçado no pescoço dos indefesos nativos. Nada é novidade. Por quê então estas historias ainda nos deixam indignados? A geração dos nossos avós não tinha a obrigação de acerta. A cidade do seu tempo fora construída sob a égide do coronelismo; da desinformação; da escassez de tudo; das dificuldades e da falta de uma educação democratizada.
A geração dos nossos pais até que poderia ter feito alguma coisa. Porém, veio a Ditadura Militar que fez com que eles, nossos pais, se preocupassem mais em saber que tipo de contravenção seus filhos estavam aprontando do que em construir sua própria história.
Já minha geração, esta sim, por ter sido forjada nas letras do Ato Institucional Numero 5; de dormir e ter pesadelos com o Gobery, não tinha nenhum direito de errar. Porém, cometemos os mesmo erros. Mais uma vez quem tem que pagar o preço dos nossos erros é a geração que Shalako representa.
Quando eu falo na minha geração, lembro que, em Pombal o primeiro a ter a oportunidade de corrigir os erros do passado e que não tinha nenhum direito de erra foi exatamente o Dr. Verissinho. Mas ele, em nome da minha geração, errou e eu peço a geração de Shalako mil desculpas. Não esperávamos tamanha decepção. Não tínhamos o direito de desaponta-los, pois, tivemos 330 anos de histórias contadas da onde deveríamos ter tirado as melhores experiências e corrigido o curso da história.
Verissinho, ao contrário, representa para Pombal o último suspiro do coronelismo que, acreditávamos, já havia sido morto e enterrado; representa o poder oligárquico e centralizado e a desídia generalizada. Ousaria dizer, representa a volta temporal da Família Real a cidade de Pombal, como se fora o final de um romance de Ariano Suassuna.
A geração de Shalako, que pode ser representada pela ascensão e prematuro desaparecimento do Jairo, foi a que mais se aproximou de um começo de prestação de contas. Na sua imaturidade, ainda haveria de passar muito tempo para que pudéssemos julgar a fase “Jariana” na administração de Pombal. O que hoje se escreve a seu respeito é reflexo da perda inesperada, da esperança interrompida. O xingamento que não podemos dizer de "Deus" dizemos dos seus algozes.
Não há como negar que a cidade de fato tomou novo rumo, apesar, repito, de erros velados ainda sendo cometidos como: o assistencialismo como correia principal e a negação ao patrimônio cultura e arquitetônico da cidade, etc... mas, entre todos que passaram por lá, foi o que demonstrou a intenção de corrigir a história da nossa cidade. Foram erros da inexperiência ou da vontade desenfreada de acertar.
Acredito que, para avivar a memória do nosso povo e para não calarmos sobre o corpo caído, os textos de Shalako e de outros Pombalenses que não calam para não consentir a sua morte, servirão para mudar, através da nossa reflexão, os rumos da cidade, trazendo-a de volta aos trilhos, não deixando que a historia se repita, pelo menos nas linhas escritas com sangue e ódio.
Para isto acontecer precisamos apreciar sim a beleza dos textos de Shalako, o que é bonito é para ser admirado, porém sem perder de vista a mensagem que o garoto quer passar.
Por Jerdivan Nóbrega de Araújo [foto]

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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

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DESABAFO DE UM CORAÇÃO PINARACA

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Amo-o, verdadeiramente, de todo coração! Logicamente, sem segundas intenções. Mas se me desse um emprego amaria muito mais. Não que o meu amor seja pequeno, mas é porque vivo numa dificuldade danada.

Sinto necessidade de amá-lo, não seria a mesma pessoa se isso não acontecesse. Eu, como os demais, sinto orgulho de dizer: dou meu voto ao político mais honesto da face de todo o planeta Terra. Não ligo se me chamam de pinaraca. Digo isto porque, talvez você não se lembre, mas a nossa cidade era lixo, e quem foi que limpo-a? Lógico que a resposta seria o nosso político tão amado. Pois você sabe quão difilcil é limpar uma cidade. Diz-me outro prefeito que tirou o lixo da cidade. Não existe neste país. Acho que tirou o dinheiro do bolso para realizar tal empreendimento.

E as escolas? Eram chiqueiros, e hoje se encontram as mil maravilhas. Diz-me outro prefeito que aplica dinheiro em escolas, não existe neste país. Diz-me mais, qual o prefeito que coloca o lanchinho na escola, mesmo não existindo recurso para tal? Acho que tirou o dinheiro do bolso.
E os salários? Deixou de pagar os R$ 17 que o pessoal recebia e começou a pagar o mínimo. Diz-me outro prefeito que paga o salário mínimo, não existe neste país. Acho que complementou com o restinho que tinha na poupança.

E o atendimento médico nos postos de saúde? Diz-me outro município que oferece atendimento médico em postos de saúde. Pergunto ainda, qual o município brasileiro, além do nosso, que tem posto saúde? Acho que pagou os médicos e contruiu postos com o dinheiro que tinha na carteira e não com o dinheiro público, como dizem as más línguas.

E o campo de aviação, não tá uma beleza? É uma pena que não consigo dormir à noite com o barulho das aeronaves que sobrevoam a cidade.

E o asfalto das principais ruas da nossa cidade que ele havia prometido? Tudo cumprido. Palavra de homem. Deve ser por isso é que a cidade está com a temperatura mais elevada, e não por causa do efeito estufa como dizem as más línguas dos cientistas, que objetivam tão somente nos esconder coisas óbvias.

E o campus da universidade? Ainda bem que ele, juntamente com o nosso deputado federal mais votado e nosso senador, conseguiu tudo, dando-nos uma oportunidade de estudar em um estabelecimento de ensino superior. Por isso é que sou apaixonado por ele. O mesmo sabia que conseguiria tudo sozinho, por isso mesmo que não quis execrar nossa classe política, bem como quis abortar aquela idiotice de movimento “Universidade Pública Já”, ou vocês mais uma vez esqueceram? Por isso é que eu digo: esse é meu patrão!

E as ambulâncias? E olha que não foram da Operação Sangue-Suga não. Dizei-me outro prefeito que comprou ambulância neste país. Não existe.

E o lindo cemitério-parque que temos? A beleza em seus traços arquitetônicos, os arcos góticos, as colunas de nivelação, a bela murada sem fissuras, toda a grama, que mais parece um tapete verde, tudo é perfeito. O grande Oscar Niemeyer ficaria, certamente, com uma tremenda inveja se visse quão bela ficou a nossa “última morada”.
São por todas essas razões e muitas outras, e por todo este espírito empreendedorista e inovador (talvez devamos chamá-lo de Barão de Mauá), de atitudes inéditas na história da humanidade, desde Dario I na Pérsia antiga (aproximadamente 450 a.C.), que posso dizer com todas as letras: Sou apaixonado por ele!

Por Shalako Tavares


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REFLETIMOS...

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O pensador, Rodin 1882


Debocharam de nós
Ridículo, era assim que nos chamavam
...
Varão de Plutarco, nunca
Enganaste os outros
Repudiámos o que fizeste
Ilusões foram plantadas
Sorrisos enganadores nos foram sinalizados
Somos assim
Infantis, às vezes
Nunca medrosos
Honestidade?
Ontem existia aqui

Desrespeita-nos
Esquecimento notório
Pusilanimidade de fato
Ultraje indesejável
Torpes não somos
Anticultura pregada
Desídia, eu sei
O amanhã virá

Ninguém
Ontem foi
Torturado, entretanto a
Atimia é pregada, e uma

Zuninga da boa
Esperaremos
Rente
Olhando o tempo passar

Por Shalako Tavares

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EU NÃO GOSTO DE SHALAKO TAVARES, UM CABRINHA PEÇONHENTO (*)

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mesmo sendo amigo de alguns de seus tios e tias. Mesmo querendo muito bem a seu pai, meu amigo em especial, e a sua mãe, que admiro muito, tenho que ser sincero com você, rapazinho. Tenho lido seus textos e, honestamente, lamento muito que a esta altura dos acontecimentos históricos de nossa cidade um menino bochechudo traga abertamente sua, como diria Al Gore, “verdade inconveniente”.

Se ao menos fosse uma verdadezinha só, vá lá que seja... Mas, metralhar o rei, o reinado e sua corte (inclusive os porta-bolsas da esposa de um deputado) aí também já é demais! Que moleque chato. Nem idade tem para entender certas coisas, e agora se mete a escrevinhador de críticas cheias de redondilhas estonteantes que sempre chegam à mesma conclusão: O império é do mal. Você pensa que eu não entendi aquela história das empregadas? Faça isso não, jovem mancebo! É arriscado demais escrever diretamente. Imagine então difundir idéias nas entrelinhas de seus textos mal-intencionados. Sabe por quê? Se você sempre fizer assim as pessoas vão refletir cada vez mais e questionar o, até então, inquestionável. Isto prejudica demais os destinos do nosso município. Se o povo pensar o rei não vai poder continuar seu império. E aí? O que vai ser do exército de perseguidores covarde e impiedosos que o rei poliu e amamentou ano após ano nas regradas tetas do poder? Os bichinhos, coitados, não vão mais poder tomar terrenos de gente desempregada e sem um lar para morar, humilhar pessoas inocentes por conta de contratos que custam à alma do indivído que realimenta o império... Quem vai colocar doentes terminais para beijar a flâmula do rei ou então ficarão sem remédio e sem ambulância para o próximo retorno médico?

E por sua causa e de tantos outros que insistem em estimular as pessoas a pensarem, seu Shalako, muitos lacaios sedentos por “novas vinganças” ficarão aí, a toa, na rua da justiça. Isto é muito feio, menino cruel. Você já pensou quanta dedicação é preciso para se chegar ao rei? Teve um tal de... não me lembro bem o nome dele... sei que o apelido tem poucas letras... como é mesmo o nome daquele rapaz? Não importa mais. O fato é que ele teve que renunciar a todas as suas convicções e até abominar amigos de luta, de faculdade e até de infância para seguir ao rei. Se o império cair por sua causa e de outros conspiradores, sabe o que vai acontecer? A vida deste cidadão, coitadinho, vai perder o sentido... Já imaginou? Não adiantaram de nada todos os coices que ele já levou do rei, os chiliques e acessos de fúria de V. Majestade descontados publicamente naquele pobre diabo, que depois de desprezado e notoriamente repreendido, submeteu-se aos caprichos do rei e irrompeu em novo período de caça a inocentes para levar suas cabeças de prêmio ao rei e provar sua fidelidade incondicional. Inclusive soube que ele chegou a excomungar o rei numa crise de “inconsciência” por tê-lo preterido no último pleito municipal... aí já é “ouvi dizer”, não vou me aprofundar nesta questão e fugir do foco que é este cabrinha peçonhento chamado Shalako Tavares.

Ah, e por falar em cabeça, soube até de uma professora, também caçadora do rei, que no meio de um grupo de pessoas, em seu ambiente de trabalho desferiu a seguinte frase: “Meu sonho é ver a cabeça de Shalako bolando pelas calçadas”. Pena que eu não estava na hora para responder aquela distinta senhorita que a sua cabeça, (quase) doutor Shalako, já está bolando pelas calçadas. Até porque, vez por outra, encontro uns indivíduos que foram infectados por aqueles seus folhetins conspiradores e suas verdades inconvenientes batendo boca nas calçadas questionando o reinado chacoalhando seus textos perturbadores.

Olhe! Em nome da amizade que tenho por suas tias Corrinha, Wanda e Zenite, vou lhe perdoar. Mas tenho um pedido a lhe fazer. Tenha paciência com o reinado. Ele já está acabando. Já basta a imprensa paraibana “metendo o pau” no deputado sem proposta, o povo esculhambando o rei na cara dele no meio da rua, escândalos federais com aliados do rei, os processos condenando este miserável e seus asseclas, a reprovação popular aos atos de plena insanidade de um homem desesperado assessorado por outros perturbados cada um querendo fazer uma m*rd* maior que a outra para arrancar aplausos do rei e ainda por cima vem inteligentemente um carinha tornar pública toda esta lama. E a culpa é de que? De Shalako Tavares, vulto “O Menino de Boquinha”.


(*) Por Denis Pereira Januário [foto]
Texto publicado em 21.11.2007 no site: www.liberdade96fm.com.br

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POR QUE NÃO VOU DE VAN?

domingo, 18 de novembro de 2007

Depois de tantos acidentes automobilísticos ocorridos neste ano, vitimando muitas pessoas de bem deste Brasil, decidi não mais ir de Van. Prefiro ir a pé ou plantando bananeiras, pois como é dito popularmente "é devagar que se vai longe", e como todos sabem "a pressa é a inimiga da perfeição".

Diante dos últimos acontecimentos que pude presenciar adquiri um trauma, que mais parece ser de infância. Estou com bastante medo de ir a qualquer lugar que seja de Van, pois tenho a certeza que esta Van no meio do caminho vai capotar e, por conseguinte, fazer de mim mais um dado estatístico de tudo isso que se tem noticiado.

O medo que toma conta de minha pessoa é logicamente aceitável, mas apesar de tudo, ainda consigo raciocinar, e dou graças a Deus diariamente pelo que o mesmo possibilita-me. Quando me falam que a Van se aproxima, acho que o fazem apenas para me amedrontar. Todos sabem como é perigoso ir de Van, e sabem muito mais: que temo demasiadamente me deslocar de Van.

Minhas dúvidas são várias, por exemplo, aonde seria enterrado meu corpo d
a oportunidade que saísse nesta bendita Van (tenho certeza do desastre, pois aprendo com a experiência)? Se você pensou naquele local, digo-lhe que me prezo, pois sei que meus restos mortais seriam certamente levados até Açu, o que não é nada agradável para a memória de um morto. Mas ainda bem que moro num lugar chamado Pombal, onde se consegue as coisas facilmente. Mas hoje isso mudou um "pouco"; não que não se consiga, mas agora se tem que passar por dois testes: o primeiro é o Teste do Grito, que consiste em falar para todos, em alto e bom som, a frase "Vivas ao Rei!"; o segundo é mais fácil, é necessário apenas que você adesive a testa com os dizeres "Vou de Van". Passado pelos testes, talvez, você consiga um terreno para o sepultamento ou mesmo um caixão. Digo "talvez", porque ainda existe um critério a ser observado, que logicamente conta pontos no teste, que é a sua capacidade diária de salivar. Por isso mesmo que meu medo continua a aumentar, pois sei que não passaria em qualquer um dos dois. No 1º não passaria pelo problema de amidalite que tenho, o que não possibilitaria que eu gritasse tão alto, e no 2º por um “defeito” que tenho: sou sincero, e não iria adesivar minha testa com aqueles dizeres, porque você sabe e não tenho vergonha dizer: tenho bastante medo de ir de Van!

Depois da morte tudo acaba...para alguns. Quando do desastre que viesse acontecer comigo sentiria de imediato, vindo de cima da terra, uma podridão imensa, pois você sabe o que acontece com quem não diz "sim, senhor"; Logo vem um idiota e defeca em cima de sua cova, não respeitando memória de ninguém. Logicamente certos motoristas de VANs agem assim, não se seguram e se “borram” todo.

Por Shalako Tavares


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QUAL O MOTIVO DE TANTO ALVOROÇO?

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Segundo o colunista do Jornal da Paraíba (JP) Sony Lacerda, em matéria publicada no dia 31.10.2007, o nosso Deputado se irritou com reportagem do JP, a qual e disse que “trabalha muito pelo Sertão da Paraíba”.
Nosso tão atuante Deputado Estadual repudiou o que fora publicado no dia 28.10.2007 pelo JP quando, sobre a atuação dos 36 parlamentares da Assembléia Legislativa do Estado, o mesmo jornal elencou os feitos “extraordinários” dos nossos Deputados, e mostrou que o parlamentar pombalense estaria entre os três menos atuantes do legislativo estadual, sem qualquer apresentação de Projetos de Lei, Requerimentos ou, mesmo, solicitações de Sessão Especial.
Dois dias depois (30.10.2007) da publicação desta matéria no JP, segundo Sony Lacerda, “durante pronunciamento na tribuna da Assembléia, o líder do governo na Casa, Ricardo Barbosa [autor, segundo o JP, de 23 Projetos de Lei, 109 requerimentos e 12 solicitações de sessão especial], ao comentar a reportagem, criticou os oposicionistas, que, segundo ele, ‘vão à Assembléia apenas para criticar o governo do Estado e esquecem de produzir`. Neste momento, [o deputado pombalense] levantou-se da cadeira para contestar as afirmações do colega e disse que a matéria do jornal não corresponde aos fatos, pois ele ´trabalha muito pelo interior da Paraíba`”.
Depois de lida e relida a reportagem perguntei-me: Qual o motivo de tanto alvoroço do nosso deputado? Ora, o motivo de tanto alvoroço não entendo, pois o que foi publicado foram dados numéricos, e, mais, reais; baseados no sistema de informática da própria Assembleia Legislativa do Estado.
Compreenderia se naquela ocasião o deputado usasse os termos em seu pronunciamento como “TRABALHEI muito por Pombal”, pois acredito que isto sim, não que eu concorde, é que é o sentimento que traz consigo, e, de certo, reflete em muitos dos sentimentos de seus correligionários. Mas, respeitando sempre sua opinião, discordo, em todos os termos, quando o mesmo diz que “trabalha muito pelo Sertão da Paraíba”.
Discordo, em todos os termos, pois não vejo razão de não fazer tal coisa. O que o Senhor Deputado tem feito, por exemplo, pelo sítio arqueológico Pau de Leite, além de enviar requerimento ao IPHAEP (se enviou)?Será que atuação parlamentar deve ser confundida com atendimento médico ao público em sua residência? Atuação parlamentar nem de longe tem este significado. Segundo MORAES (2005), as funções típicas do Poder Legislativo são legislar e fiscalizar, onde ambas tem o mesmo grau de importância, e as funções atípicas constituem-se em administrar e julgar.
A atuação parlamentar do Deputado tem sido resumida a poucas e pequenas , para um Deputado Estadual, “ações”, as quais, talvez, a estas o mesmo tenha qualificado como “trabalhar muito”. Por exemplo, no mês de junho, o deputado participou do 3º João Pedro em São Domingos, e, por parte do Prefeito Cigano foi ressaltado “uma característica marcante do Dr. (...) que é estar presente no dia-a-dia dos interesses das cidades paraibanas”. Pergunto aos caros leitores, isto é atuação parlamentar? É isto que o Deputado chama de “trabalhar muito”, ir a uma festa?
Talvez quisesse o deputado alegar (inventando mais uma desculpa), que é membro da bancada de oposição ao governo estadual, ou mesmo que é “marinheiro de primeira viajem”, e pouco tem a fazer, como vem fazendo, pelo nosso estado e pelo sofrido povo da Paraíba. Mas tenho certeza que isto ele não vai inventar, pois tem o exemplo no próprio partido, como é o caso do tão atuante Deputado do PMDB Flaviano Quinto, também “marinheiro de primeira viajem”, que tem nada menos do que 19 projetos de Lei, 1.038 requerimentos e 01 solicitação de sessão especial.
O que foi feito pelo deputado diante da problemática envolvendo o esgotamento sanitário em Pombal além de um texto publicado no site de suas excelência? Talvez tenha o sujeito que escreveu aquele texto, também escrever um outro com o título parecido, tal como “Atuação do Deputado Pombalense: Um Grande Engodo!”.
Diante de uma atuação pífia e catastrófica, tenho em mente, que é chegada a hora do nobre parlamentar dizer em público que tudo não passou de um mau engano, e que agora vai começar a arregaçar as mangas e retirar das gavetas os projetos que fizeram parte das propostas durante das eleições de 2006. É por isto que torcemos!
Falta muito tempo ainda, mais de 03 anos, para mostrar o porquê de ter sido o preferido pelos eleitores de Pombal, e esperamos que o faça. O incansável deputado deve esquecer o passado (“porque quem vive disso é museu”) e demonstrar de uma vez por todas porque realmente “ELE FAZ A DIFERENÇA”.

Por Shalako Tavares

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