Hoje é o dia das eleições 2008

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JAIRO E A CONSTRUÇÃO CIVIL - por Ignácio Tavares

quarta-feira, 12 de março de 2008

Este texto tem o objetivo de acrescentar algo mais a discussão sobre a colocação maliciosa feita pelo Ex, há poucos dias, insinuando que Jairo não havia sequer construído um metro de parede, com recursos próprios do município, em toda sua administração. Para mim, esse tipo de questionamento, partindo de quem partiu, revela a dificuldade que o grupo situacionista enfrenta, quando tenta, a todo custo, desqualificar a administração de Jairo. Portanto, deixemos de lado essa questão e vamos tratar de outras paredes que foram e ainda estão sendo erguidas, sem custos adicionais para erário público municipal, o que considero da maior importância.

Vamos aos fatos.

Quando se fala em construção de edifícios, prédios públicos, unidades residenciais, prédios comerciais, de um modo geral, nesse processo, necessariamente, estão envolvidos agentes públicos e privados. Com efeito, quando um agente público toma a decisão de investir na construção de edifícios ou unidades residenciais, essa decisão tem pouco ou nada a ver com a efervescência do mercado imobiliário, por conseguinte, também, com a dinâmica da economia do município. Na verdade é uma decisão estritamente política e às vezes eleitoreira, com alguns laivos sociais.

Por outro lado, quando o agente é privado e decide investir, no mesmo setor, a sua decisão guarda forte relação com o crescimento do mercado imobiliário e a perspectiva de expansão da base econômica do município.

Reafirmo que, quando o setor privado investe na construção civil é porque confia no cenário presente e nas expectativas de um promissor mercado, firme e seguro, em termos de futuro. Jairo foi o responsável pela construção desse cenário de euforia e de confiança no futuro da economia da terrinha. Pra que isso acontecesse, percorreu e adentrou a gabinetes do Presidente da República, do Governador do Estado, de ministros e secretários de estado, a fim de conseguir recursos para financiar projetos e atividades, considerados de suma importância para o desenvolvimento local. A sua luta foi coroada de êxito, infelizmente, não viveu para colher os frutos dos seus esforços.

Agora, que o homem não está mais aqui para se defender o Ex lança no mercado eleitoral o seguinte desafio: “mostre, uma única parede construída por Jairo”. E acrescenta: “renuncio o meu salário se tal fato for comprovado”. Diz a máxima que na terra de cego quem tem um olho é rei. Esqueceram de criar uma outra máxima, que muito bem podia dizer: na terra onde todos enxergam, pode haver alguém, que não veja um palmo alem do nariz. Jairo construiu sim, paredes com recursos próprios do município. Já está comprovado, falta apenas o Ex renunciar o seu gordo e majestoso salário.

Este texto, como falei no inicio, não vai considerar esse assunto, vez que, o tema central é o desempenho do setor da construção civil, em função das transformações ocorridas na economia do o município no curto espaço administrativo de Jairo.

A miopia do Ex é tão forte que não é capaz sequer de fazer uma referência ao tempo que passou a frente do executivo municipal e compara-lo com o curto período que Jairo passou, na mesma função administrativa. São oito anos de administração municipal contra dois anos e nove meses. Onde está a grande iniciativa de Jairo no campo da construção de paredes? Não foram apenas obras públicas financiadas com o dinheiro do povo que marcaram a sua administração.

O setor privado entendeu muito bem que estava em vigor uma nova agenda administrativa visivelmente diferente do modo administrativo personalista implantado pela administração anterior. Frente a este cenário positivo, os agentes envolvidos na construção civil, resolveram investir pesado e num lapso de tempo, tudo começou a acontecer. Fazia muito tempo que não se via tanta construção em Pombal.

Coisa igual aconteceu na época em que construtor Chiquinho Formiga ou Francisco Arnaud Formiga, de saudosa lembrança, sem dúvida foi o maior empresário da construção civil de todos os tempos, numa ação agressiva, pra aquela época, construiu centenas de unidades residenciais, em quantidade suficiente para deslocar o espaço urbano em direção ao eixo norte, após saturar os espaços existentes no centro da cidade. Foi uma época de prosperidade em que o dinheiro circulava em quantidade suficiente para aquecer o mercado imobiliário.

Reafirmo que essa recente explosão na construção civil teve inicio há cerca de três anos. De repente, Pombal transformou-se num verdadeiro canteiro de obras. Ao caminhar pela cidade, é raríssima rua em que não se verifique uma construção em andamento. Muitas são reformas e ampliação do espaço físico, mas na grande maioria, trata-se da construção de novas unidades habitacionais.

É por este e outros motivos, que o povo pretende dar continuidade a esse ciclo virtuoso de crescimento. Para que isso aconteça, necessariamente, precisa-se de alguém, com o perfil de Jairo, para assumir o comando administrativo do município.

Agora, pergunta-se: por que o Ex, com sua retórica recorrente, enganadora e mal intencionada, não usa outros argumentos para desqualificar a administração de Jairo? Por uma razão muito simples: não vai encontra-los. Decerto, essas acusações infantis que são feitas a Jairo, têm como resposta, com certeza, o engrandecimento da imagem do saudoso prefeito e ao mesmo tempo, o fortalecimento, diante do eleitorado, da pré-candidata, chancelada pelas oposições, que enfrentará o grupo do Ex, nas eleições que se avizinham.

Assim sendo, enquanto centenas de metros de paredes foram e ainda estão sendo construídas num ritmo acelerado, o índice de rejeição ao Ex, aumenta numa proporção assustadora. É provável que, se esse senhor continuar a conversar tantas besteiras, em breve a sua imagem, já tão anêmica, não passara de um surrado retrato desbotado e pendurado numa daquelas paredes, que diz ter construído. Quem viver verá – Até breve.

Por Ignácio Tavares


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