Hoje é o dia das eleições 2008

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Denilton X Dr. Verissinho: 1º Round

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007


Que governo queremos para Pombal?


O primeiro governo do Dr. Verissinho foi marcado pela falta de marco comparativo. O governo que o antecedeu, talvez por causa da fatídica morte do saudoso Levi Olimpio, deixou a cidade em estado de calamidade, este fato deu ao Dr. Verissinho, um marketing gratuito e de uma penetração popular sem precedentes, pois ficou muito fácil dizer que fez muito se comparado a quem nada fez.

De forma geral o que o então Prefeito, Dr. Verissinho fez durante o seu primeiro mandato foi o seguinte: regularizou o pagamento dos servidores que, apesar de ter havido um aumento, continuou sendo salário de miséria, nesse sentido há que se ressaltar que existe tramitando na 1ª Vara do Fórum de Pombal uma Ação Civil Publica por Ato de Improbidade Administrativa por pagamento de salário inferior ao mí­nimo legal; restabeleceu os serviços públicos, como limpeza urbana e poda de arvores; fez alguns calçamentos ainda quando a gama de serviços públicos prestados pelo município eram diminutos e, portanto, sobrava dinheiro; construiu, reformou e cercou de muro algumas escolas, (detalhe, este último fato, cercar de muros as escolas, segundo psicólogos, demonstra o autoritarismo do administrador); passou a aplicar o dinheiro destinado a merenda escolar em merenda escolar; enfim, Dr. Verissinho fez o que, em polí­tica, costuma-se chamar de Administração feijão com arroz, inclusive porque se não o fizesse estaria na situação de Dona Azenete, que até bem pouco tempo, não sei hoje, pagava parte de sua pensão a título de multa, aliás, de vez em quando o Dr. Verissinho também paga, a exemplo do que aconteceu agora recentemente com a condenação que sofreu pelo TCE, na qual foi condenado a pagar R$ 1.000,00 a título de multa por irregularidades em licitação.
Mas ainda há um detalhe importante, Dr. Verissinho, quando assumiu o Governo, não pagou a maioria dos fornecedores que estavam em atraso e, também, não passou, de imediato, a pagar o salário mí­nimo exigido, dessa forma, teve dinheiro de sobra pra fazer o que fez e, talvez, pra fazer muito mais.

E se o primeiro governo de Dr. Verissinho, analisando hoje, não foi lá grande coisa, o segundo é que não teve nada de interessante.Neste ele agiu como um gordo soberbo, que acha que já encheu a pança e não precisa mais trabalhar para si alimentar novamente, pois passou a se comportar como se os pombalenses lhes devessem favores, como se ele tivesse feito um sacrifício sem tamanho pela cidade. Quando, na verdade, sabemos que ele não fez mais do que sua obrigação, até porque ele ganhou muito bem pelos serviços prestados, cumulando, inclusive, os salários de prefeito e de médico de PSF o que é ilegal, já que a nossa Constituição Federal não permite tal acumulação e nesse sentido, também, Tribunal de Contas da Paraíba já se pronunciou.

Mas o que merece algum destaque no segundo Governo do Prefeito Verissinho foram algumas obras inacabadas ou que demoram nada menos que dois mandatos para serem entregues, tais como: Posto Medico Dr. Avelino Elias de Queiroga (apesar de ser médico a saúde no governo de Verissinho foi esquecida); Cemitério dos Pereiros que custou muito caro, mas por ter sido construído em local inadequado até hoje não funciona; as casinhas da saída para Patos que só foram entregues no Governo do Prefeito Jario que, inclusive, segundo a própria Caixa Econômica Federal, foi quem terminou a obra e contribuiu com o equivalente a 30% do seu total; entre outros elefantes brancos.

Falando em Jario, esse sim fez um governo notável que em menos de três anos ganhou o reconhecimento não só dos pombalenses, mas de toda a Paraíba, tendo, também, notoriedade nacional.

Jario, em seu breve governo, manteve funcionando todos os serviços encontrados, contudo, não se contentou em limpar ruas e fazer podas. Buscou aliados, articulou-se e conseguiu grandes benefícios para a nossa cidade a exemplo do nosso tão sonhado Campos da UFCG e da UAB, trouxe também o SAMU, o CAPS, o CREAS, o CEO, a FARMACIA POPULAR, duas COZINHAS COMUNITÁRIAS, uma UZINA DE PASTEURIZACÃO DE LEITE, 5 PSFs, 17 ESPECIALIDADES MÉDICAS, um LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS e outro de PROTESE DENTARIA, fez mais de 40 AÇUDES, conseguiu recurso da ordem de R$ 487.500,00 para FAZER CALCAMENTOS, já havia começado a construir 32 DUAS CASAS DE INTERESSE SOCIAL e 130 BANHEIROS, bem como havia conseguido recursos para construir mais 320 CASAS, estava prestes a entregar as 51 CASAS DA CHB, entre muitas outras obras implantadas e outras que ainda estavam por vir, como o asfaltamento das principais vias da cidade.

Outro feito marcante na administração do Prefeito Jario foi o atendimento digno ao publico em geral e, talvez, essa ação, que não é nem de pedra e nem cal, tenha sido a de maior valor, pois o que realmente importa numa cidade é seu povo.

Agora sim, os eleitores pombalenses tem como comparar quem realmente fez por nossa cidade. Se foi aquele governo que recomeçou a pagar em dia os funcionários, a limpar as ruas e fazer podas ou o recente governo que manteve tudo isso e ainda trouxe um sem número de outros benefícios. Comparem e decidam, sem paixão política, quem realmente foi melhor para Pombal, o poder de decidir é de todos nós: o que queremos?


Por Denilton Medeiros

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ESTARIA O REI NU????

Para se fazer comparação é fundamental que se eleja um referencial. Para se comparar a capacidade administrativo de um Administrador Público, mais notadamente de um prefeito, este referencial terá que ser, necessariamente, o seu antecessor.

No caso da cidade de Pombal, desde 1988 com o advento da nova Lei Máxima, não houve para seus sucessivos prefeitos, muita dificuldade de se fazer esta comparação, mesmo que estes vivessem mergulhados na eterna letargia.

Foi a partir da citada data que começou a se fazer uma melhor distribuição dos repasses federais e estaduais, com as descentralizações, principalmente da gestão da Saúde, com a obrigatoriedade de se investir certos valores mínimos destes repasses, na saúde e na educação, que os prefeitos se viram obrigados a apresentar, se não obras acabas, pelo menos a sua pedra fundamental ou, melhor dizendo a sua "intenção" de fazer, mesmo que esta obra nunca viesse a se transformar em equipamentos a serviço dos comunas. Sendo assim, mesmo que não fosse do seu interesse, e nunca o é, o administrador é obrigado ter obras para apresentar a CGU em uma possível auditoria.

Se observarmos bem a cidade de Pombal, sequer, nas últimas administrações esta minoria de obras, mesmo que de faz de conta, vinham sendo atendidas.

Observa-se que, até a administração anterior a efémera gestão petista, a cidade, não só deixou de receber novos equipamentos, como perdeu o que já tinha tal como a Maternidade Sinhá Carneiro que acabou por fechar suas portas; depreciação do Grupo Escolar João da Mata e precarização do Colégio Arruda Câmara etc. Poucas obras mesmo as de verbas federais e estaduais chegaram por lá.

O prefeito anterior a gestão petista foi matéria na "Revista Isto é", por um motivo que mais tarde o MP mostrou ser um equívoco: a honestidade e também por ser o único prefeito na Paraíba a ter mais de um Milhão de Reais em caixa, estando ainda com todas as contas em dia.
Em relação a sua honestidade a justiça dirá a verdade, porém, se vangloriar de ter dinheiro em caixa não é muita coisa quando os salários, mesmo pagos em dia, eram inferior a mínimo permitido, ou quando em oito anos pouco se teve de bom para entregar ao usufruto da sofrida população, há não ser algumas sestas básicas, ás vésperas dos pleitos eleitorais.

Mesmo assim, se comparado as administrações anteriores o então prefeito aparecia nas pesquisas, e isto refletiu na hora de fazer o seu sucessor, como sendo o melhor prefeito que já ocupou a Prefeitura Municipal de Pombal.

Mas, como dito no inicio deste texto, não havia, num passado recente, nenhum referencia comparativo. Ele era comparado apenas com ele mesmo. Era o rei e desfilava impávido pelos tapetes do poder como sendo o novo Marquês de Pombal.

Eis que, a partir do momento que o seu sucessor, ao se libertar das amarras do seu criador e enxergar uma forma nova de se administrar, quebrando as amarras que ainda lhes prendia ao ancoradouro do antecessor, em apenas um ano e meio, trouxe a cidade de Pombal para o cenário estadual e nacional. E ele, o petista, já tinha ali um comparativo forte que eram os oito anos da administração anterior, mostrou que o rei não tinha estas cores todas.

Mostrou que a majestade do rei era de "Pirro" e não resistiria a um grito do meio da multidão. E eis que alguém ousou gritar: . O rei tá nu!!!

Precisou apenas de um administrador e de poucos meses para desnudar o populismo do rei.
Hoje povo sabe que não eram tão belas as vestes do rei. Na verdade o povo sabe que não havia nenhuma veste cobrindo as vergonhas do rei, por que do rei sempre esteve nu.

Por Jerdivan N. Araujo

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